14.9.10

erenice como se deve


Em nota oficial à imprensa (que reprodo abaixo), a Ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, responde com indignação e contundência à estratégia golpista e infame que José Serra e seus aliados da mídia têm adotado, enquanto rastejam até 3 de outubro.

O jogo tucano anda tão rasteiro que fica mesmo difícil de entender onde pretendem chegar. Como bem tratou Jânio de Freitas em seu artigo de hoje na FSP, o risco - para a própria oposição - é exagerar no ímpeto denuncista e terminarem santificando a Dilma, reforçando a imagem de sua idoneidade, de alguém que não tem como ser atingida moralmente.

A indignação de Erenice, portanto, além de justa, expressa bem o puxão de orelha que Serra e seus  emplumados aliados merecem. A manipulação dos fatos, com a mão pesada da velha mídia e do dinheiro fácil, é antidemocrática, leviana, e extremamente ofensiva, pois julga estúpida e boçal a gente desse país. Por conta dessa cegueira quadricentenária, congênita, parecem condenados a sangrar ao rés do chão.
Que seja!


14/09/2010 - NOTA À IMPRENSA

1.    Encaminhei aos Ministros Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União, e Luiz Paulo Teles, da Justiça, ofícios em que solicito que se procedam todas as investigações necessárias no sentido de apurar rigorosamente os fatos relatados em matéria publicada pela revista Veja, em sua edição mais recente, e que envolvem tanto minha conduta administrativa quanto a de familiares meus.

2.    Espero celeridade e creio na exação e competência das autoridades às quais solicitei tais apurações.

3.    Reafirmo ser fundamental defender-me de forma aberta e transparente das mentiras assacadas pela revista Veja. E assim o faço diante daquela que já é a mais desmentida e desmoralizada das matérias publicadas ao longo da história da imprensa brasileira.

4.    Lamento, sinceramente, que por conta da exploração político-eleitoral, mais que distorcer ou inventar fatos, se invista contra a honra alheia sem o menor pudor, sem qualquer respeito humano ou, no mínimo, com a total ausência de qualquer critério profissional ou ética jornalística.

5.    Chamo a atenção do Brasil para a impressionante e indisfarçável campanha de difamação que se inicia contra minha pessoa, minha vida e minha família, sem nada poupar, apenas em favor de um candidato aético e já derrotado, em tentativa desesperada da criação de um "fato novo" que anime aqueles a quem o povo brasileiro tem rejeitado.

6.    Pois o fato novo está criado e diante dos olhos da Nação: é minha disposição inabalável de enfrentar a mentira com a força da verdade e resoluta fé na Justiça de meu país, sem medo e sem ódio.

Erenice Guerra
Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República
14 de setembro de 2010

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