Por outro lado, em meu degredo, tive a fortuna de desfrutar do valor de uso de uma singela mercadoria que este mundo do capital é capaz de ofertar.
Seguindo o conselho de um amigo, comprei um barril de Heineken, de 5 litros, que me fez desarmar o espírito, até então amargurado pelo dia torto. E aconselho fortemente que experimentem a citada mercadoria, com fetiche e tudo.
Costumam dizer que, apesar dos pesares, o capitalismo, em sua frenética destruição criativa, nos presenteia com avanços e inovações que em muito melhoram nossa estada na terra. Citam sempre os casos de progressos da medicina ou da odontologia, das agruras que escapamos com a descoberta da penicilina ou das enormes possibilidades de conhecimento proporcionadas por tecnologias como a internet, etc.., etc... etc.... É verdade, é certo que tudo isso é de grande relevância, mas é também irrefutável que o barrilzinho da Heineken, alojado na geladeira de casa, é um esplendoroso produto deste capitalismo que nos arrodeia.
Meus caros, diria mesmo que chegaram ao "ótimo de Pareto" do mundo da cerveja - se mexer, alguém sairá perdendo.
O barril, após 10 horas de repouso entre as verduras, o leite e a manteiga, funciona como um relógio suiço, sem fazer feio ante as melhores choppeiras de bar.
Simples: com o puxar de um disco verde, dá-se vazão ao chopp da Heineken, saboroso - a meu ver, bem melhor que a própria cerveja da marca - sem qualquer conservante, aditivo ou coisa que o valha.
Perfeito! Não a ponto de abonar a besta fera, mas mais do que suficiente para deitar as traças do cotidiano.
Grande Marcelo, grande comparação ""capitalista"", meu caro. E eu deixo aqui o meu testemunho pois já saboreei um
ResponderExcluirdesses "ótimo de Pareto" junto contigo.
Carlos Paulo.
Salve Carlão!
ResponderExcluirPois é, a holandesada sabe como poucos produzir uma boa cerveja.
Saúde!
Marcelo